Para não ganhar peso e ainda aproveitar as delícias da estação siga os conceitos da macrobiótica
A temperatura aconchegante do inverno e a necessidade de aquecer o corpo durante a estação faz com que muitas pessoas busquem como alternativa os alimentos. Fondues, tortas, sopas, pães e inúmeros cardápios são ideais para o frio, por outro lado, todas essas calorias podem mais tarde se apresentar em uns quilinhos a mais.
É verdade que costumamos sentir mais fome no frio? Sim! A ciência explica que nesta época o corpo costuma gastar mais energia para controlar a temperatura corpórea e para suprir a perda energética o organismo emite sinais de que o organismo precisa satisfazer essa defasagem, em geral por meio do consumo dos carboidratos e gorduras que costumam atribuir a sensação de bem-estar momentânea.
Portanto, está explicado porque existe a dificuldade de alcançar a saciedade no inverno. Exageros durante a estação além de gerar o aumento de peso, torna-se preocupante pelas chances de elevar os níveis do colesterol ruim, pois ocorre o maior consumo de alimentos gordurosos, ricos em farinha branca, gordura hidrogenada e açúcares.
Para comer bem e sem culpa durante a estação fria existem diversas sugestões da alimentação macrobiótica que ajudam a aquecer, são saborosas e altamente nutritivas. A alimentação macrobiótica é um conceito alimentar que se preocupa com a saúde do corpo físico e espiritual, ajuda a elevar a sua imunidade e você pode saborear até mesmo pratos doces, sopas, tortas, lanches com a consciência livre.
Márcia Chao é idealizadora do Centro de Auto Educação Vitalícia e diz que é importante combinar na alimentação pratos complementares e como no inverno o hábito é consumir alimentos quentes deve existir o cuidado para não exceder no cozimento e perder o valor nutricional.
“Ao refogar ou escaldar um vegetal de folha bem verde, deverá manter a temperatura adequada e o tempo correto de cozimento para que não perca a sua composição de vitaminas, como, cálcio e outros minerais. Evite cozinhar os legumes com excesso de água, pois parte dos nutrientes ficarão na água que será descartada”, pontua.
Como suprir a necessidade energética no inverno?
O gasto de energia é maior durante o frio, logo para evitar exageros e o consumo dos alimentos que propiciam o aumento de peso e sabotam a rotina saudável o espaço clorofila possui um cardápio livre de farinha branca, açúcar refinado e lactose. Entre as pessoas que gostam de saborear doces no inverno pratos preparados com o açúcar mascavo são mais saudáveis, alerta a nutricionista Cristiane Staffen:
“O açúcar mascavo é natural, pois não passa por refinamento e mantém suas propriedades, como: carboidrato, potássio, cálcio, magnésio e as vitaminas, já o açúcar refinado recebe no refinamento produtos químicos como o enxofre”, esclarece.
Os carboidratos presente em bolos, tortas, pães estão sim liberados no inverno, porém o consumo deve ser moderado. A nutricionista explica que as diferenças entre a farinha refinada e a integral existem no modo de produção e ao contrário do que muitas pessoas acreditam, os pratos integrais não são menos calóricos, porém mais saudáveis por conter fibras e não passar pelo refinamento.
Durante o inverno o espaço clorofila prepara tortas assadas com recheios naturais e grãos integrais. Entre as opções doces, por exemplo, nem sempre se faz necessário a presença do açúcar, explica Márcia:
“A torta de massa folhada assada com recheio de banana é bastante cobiçada pelo público. O teor do doce desse prato apresenta-se a partir do tempo de assamento, o que fará com que o açúcar natural se fixe, tornando o preparo eficiente para o gosto do cliente que procura algo saboroso , nutritivo e que satisfaça a vontade de comer doce”, sugere.
Referências:
http://exame.abril.com.br/estilo-de-vida/noticias/por-que-sentimos-mais-fome-no-inverno
http://www.parana-online.com.br/canal/mulher/news/892133/?noticia=POR+QUE+COMEMOS+MAIS+NO+INVERNO+MEDICO+EXPLICA
Márcia Chao, Idealizadora do Centro de Auto Educação Vitalícia