Personal alerta que o problema não é a forma física, mas o modo como as peças são combinadas
Na hora de compor os looks muitas mulheres acabam fazendo combinações que desfavorecem a silhueta. Independente de um corpo magro ou estar com uns quilinhos a mais, o que vai interferir na valorização de suas formas são as combinações, composições de tecidos, cortes adequados e peças que possam valorizar aquilo que você tem de melhor.
Prezando por enaltecer a beleza da mulher de verdade, àquela que não está estampada em capas de revista ou produz comerciais, a personal stylist, Rebeca Kroker, alerta que existem dois comportamentos muito comuns em pessoas que não sabem compor looks adequados às proporções do corpo:
“As mulheres costumam vestir roupas justas demais por acharem que assim estarão realçando suas curvas ou vestem roupas largas demais por acharem que será melhor esconder esse ou aquele aspecto de sua silhueta que não gostam”, sinaliza a consultora.
Para Rebeca esse comportamento ocorre, pois são poucas as pessoas que possuem alguém para ajudar a entender o biótipo. A personal considera que por trás dos enganos cometidos ao se vestir existem problemas com a autoestima:
“A grande propulsora dessa maneira desproporcional de se vestir é a insegurança. Obviamente, isso não quer dizer que ninguém pode nunca usar uma peça “oversize” ou que alguém que esteja fora de forma não pode arriscar usando peças mais justas. Mas com certeza existem maneiras de usar essas peças explorando o melhor de si”, acrescenta.
A consultora ressalta que independente do peso ou manequim é essencial estar com uma aparência harmoniosa com o biótipo e a mensagem que desejam transmitir.
Use numerações adequadas ao seu corpo
Rebeca sinaliza que ao contrário do que muitas mulheres pensam, estar com o peso adequado ou magra não é sinal de que qualquer roupa cairá bem. “Se uma mulher estiver com o peso adequado, mas faz questão de usar uma calça jeans um número menor do que deveria porque esse era seu número de calça há dez anos atrás, ela provavelmente corre o risco de sempre parecer um pouco mais gorda do que na verdade é e desvalorizar as suas formas”, argumenta.
O ideal é que a mulher opte por uma numeração adequada ao seu corpo, ressalta a consultora. Rebeca diz que estar com o peso acima do ideal não quer dizer que a mulher deva usar roupas extremamente largas ou leggings escuras para se sentir melhor.
“Quando a mulher reconhece que pode valorizar a silhueta e a cintura com calças de tecido plano, estampas verticais, colares longos e vestido envelopes (traspassados logo abaixo do busto), saltos e outros atributos, o foco deixa de ser os quilos excedentes, mas as qualidades do seu visual”, orienta.
Na hora de pensar no que irá vestir, a personal stylist indica:
- Invista em peças mais claras para realçar o que mais deseja e em peças escuras para disfarçar o que mais incomoda;
- Aceite seu corpo como ele é e aproveite o que ele tem para te oferecer;
- Descubra de fato qual é a sua numeração;
- Teste peças do armário e se pergunte se aquele look realmente te traz conforto e tem a ver com você;
- Não se transforme para agradar outra pessoa;
Para disfarçar uns quilinhos as roupas e acessórios podem ser usados a seu favor. Apostar em saltos nude pode alongar a sua silhueta. Vale lembrar que o tom de nude deve ser semelhante ao da sua pele. Quem disse que somente o preto emagrece? Looks monocromáticos podem alongar o seu corpo e te deixar ainda mais bonita, favorecendo os seus pontos fortes.
Em meio a todas as dicas, não há regras, o importante é você sentir-se bem e principalmente, estar segura da realidade do seu corpo e o que pode ressaltar ainda mais a sua beleza. “O olhar pode ser direcionado diretamente para seu rosto, sua maquiagem, cabelos, acessórios, um estilo pessoal arrebatador e, o mais importante de tudo, revelando a essência da linda mulher que você é!”, conclui Rebeca.
Participação de Rebeca Kroker, personal stylist